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Livros

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(…)Com agrado e algum espanto percorri as folhas do livro. A meio fiquei aturdido, pois não encontrei um Dick, mas vários Dicks. Senti que havia caído numa armadilha, num logro. Como é possível prefaciar, com isenção, uma personalidade múltipla, uma personalidade que se metamorfoseia, com requinte e sobriedade, assumindo o papel de professor que foi. De diplomata que é, de escritor que se assume e cidadão de olhar cuidado.

Dirão que a cronica, género que vem ganhando foros de credibilidade neste país, é um mundo variegado, não se atem a um só fenómeno, mas a vários. A sua linha é descontínua. E só a pena do escritor é que dá o gozo, o prazer, a fruição de a ler. A marca do escritor é o sucesso da crónica. (…)

Ungulani Ba Ka Khosa

globalizacao

“Neste valioso trabalho, Senhor Dick apresenta o caso contra a globalização sob o ponto de vista dos países em vias de desenvolvimento. O seu sentimento profundo e o seu argumento inteligente deverão ser lidos por ambas as elites do poder dos países em vias de desenvolvimento e a dos países desenvolvidos.”

Dr Joan Grant (Docente de Assuntos Contemporâneos da Àsia – Monash University)

 

“Uma analise excepcional do fenómeno de globalização, a partir de uma perspectiva das nações em vias de desenvolvimento e, neste caso particular, a partir do ponto de vantagem do Continente Africano, a menos desenvolvida de todas as regiões do Globo. Esta análise é certamente de uma leitura recomendada para estudiosos, estudantes e profissionais que tem um interesse em estudar o fenómeno de globalizacao.”

Carlos dos Santos (Embaixador, Representante Permanente da Republica de Moçambique Junto das Nações Unidas(1997/…); Mestrado em Relações Internacionais(UZ).MBA Executio(Baruch College)

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Florentino Dick Kassotche é, como escritor, um jogador por fora. Explico-me: difícil é tentar enquadrá-lo nos cânones que a teoria literária nos recomenda, isso de movimento, género, estilo literários não é com ele. Deste modo, difícil se torna também prefaciar uma obra sua, porque na realidade, prefaciar significa mostrar previamente ao eventual leitor que a nossa leitura prévia foi assimilada e estamos em condições de lhe preparar a leitura que vai encetar. E isto se faz com alguns cânones que aqui me escapam.

Professor Doutor Lourenço do Rosário

Obras do autor traduzidas para outras linguas

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“I tis not global village, bt neither is it global pillage. Dick traces the complex and important phenomenon we call globalization with the discerning eye of a writer, as well as diplomat.”

Bruce Grant(Professor of Statecraft and Diplomacy, Monash University)

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El narrador es poeta y, como tal, busca comprender sus diferentes emociones, principlamente la de la pasión, el martirio y la perdida, para llegar al amor. N por N, Nicky por Nha. Al entender a Nha, consigue la cristalización por Nick y acede a su passaporte amoroso.

Ana Mafalda Leite

Uma das funções da literatura é a representação das paixões, a outra a representação do poder. Podemos dizer que o livro de Florentino Dick Kassotche acaba por unir estas duas temáticas, embora, aparentemente seja a primeira a especial motivação desta escrita. Uma narrativa de simulação autobiográfica, na primeira pessoa, de uma história de vida amorosa, com um relato de múltiplas ligações, cujas narrativas vão surgindo perante o leitor, `a maneira do Decameron de Boccaccio. Alguma confluência, ora vaga, ora mais profunda, entre libertinagem e platonismo, ou entre o acto físico e a reflexão filosófica, ou entre Eros e Psique.

Ana Mafalda Leite

Em “O INVENTÁRIO PASSIONAL” o amor, especialmente o amor, ganha uma dimensão invulgar, que é sistematicamente renovada ao longo do texto. Circunscreve-se nos limites da realidade, mas vem carregada de elementos emotivos que a grande maioria das pessoas prefere rejeitar, negligenciar ou evitar. O amor surge aqui com todos os seus medos, riscos, complexos, dores e prazeres. Sugere cargas emotivas complexas e estranhamente revigorantes.

Hélder Muteia

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(…) O autor desafia-nos, exibindo uma atitude de constante questionamento, um pôr em causa permanente, abalando certezas, convicções e percepções. Os temas são diversos, mas o principal eixo, aquele que aglutina os textos é a sociedade moçambicana actual. E o retrato de uma realidade fragmentada emerge com as suas incongruências e imperfeições. Os protagonistas surgem despidos das fatiotas protocolares que as mascaram. A imagem de Moçambique aparece a preto e branco, desbotada. É a nação a tentar reencontrar-se na questão identitária, em cima do muro, entre a tradição e a modernidade; a classe dos alpinistas sociais, deitando mão a recursos escusos para “subir na vida”; o oportunismo e a diabolização do outro, a penumbra dos corredores do exercício do poder, a corrupção,etc(…)

Almiro Lobo

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